Com pena minha, o projecto "picanço-barreteiro" não evoluiu para a forma vectorial, para dar origem ao logotipo pedido e à super T-shirt,... mas pode ser que o vejam num passeio pelo campo.
Já com saudades de encher os olhos de verde, este fds rumei até Campo Maior, para participar numa iniciativa da Associação Aldeia, sobre....Anfíbios! Sapos, rãs, larvas e girinos, chaves dicotómicas, salamandras e tritões, um maravilhoso mundo novo que entrou no meu dicionário.
Desde a excelência do workshop à simpatia e acolhimento da organização, à saída de campo nocturna e ao rally paper notívago de vacas e GNR, um grande bem-haja aos mentores do projecto RAIA pela iniciativa.
Até não faltou quem andasse a beijar sapos! Aliás, pela quantidade de espécies encontradas diria que a corte estava toda reunida!
A raínha da noite foi indiscutivelmente a salamandra de pintas amarelas, se bem que o título fosse disputado pelo sapo corredor, seguido pelo sapo de unha negra!
Este ano, no mês de Maio, São João da Madeira estará em festa e irá receber os nossos mais ilustres ilustradores MASCULINOS!
O I encontro foi realizado em Outubro passado e contou com a participação das ilustradoras que dão cor e emprestam a sua imaginação e fantasia às publicações (sobretudo infantis) nacionais. Este encontro foi extremamente interessante porque possibilitou conhecer a pessoa atrás do livro, ou seja, o ilustrador-autor que conta a história com as tintas, lápis e pincéis. Com a temática focada no universo feminino abordaram-se várias linguagens plásticas e as diversas vertentes da ilustração.
Este ano, os protagonistas serão os senhores! Pode ver-se o programa deste II Encontro Nacional aqui.
Aguardamos o III encontro, que se gostaria conjunto!
Aqui ficam as ilustrações com que participei. O tema do conto russo ilustrado foi "A minha Mãe é a mulher mais bonita do mundo".
Utilizei ecoline nos fundos (para ficarem mais leves), e guache nos personagens, para os destacar.
Estrelícia(Strelitziareginae), também conhecida com a "ave do paraíso". É originária da África do Sul, e pode atingir um metro e meio de altura. O exemplar que colhi no fim de uma conferência - e que não podia deixar ali abandonado! - quase batia o record. Mas neste momento, o paraíso situa-se noutro continente.