sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lunch time

Algumas horas do almoço são aproveitadas para descer até ao rio, e fazer uns esboços.
A recente descoberta de umas esplanadas simpáticas onde se pode tomar um café e um chocolate quente, sem enregelar de frio, permitem alguns minutos razoavelmente confortáveis a observar a vista e algumas gaivotas que por ali passam.
Ainda assim, sob a ameaça de mumificar de frio, os desenhos têm de ser terminados em casa.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Amazon notes

É difícil descrever tudo o que se viveu, descobriu e desenhou, mas ficam alguns dos meus pontos altos da expedição:

- o dia das árvores gigantes, as sumaúmas;

- o encontro (de binóculos) com as lontras-gigantes;
- a visita da preguiça que deve ter apanhado o susto da vida;
- o túnel dos morcegos, o ninho dos caciques, a árvores repleta de ciganas - hoatzins -, os bandos de papaios a cortarem o céu, os guarda-rios (aos montes) a perscrutar as margens, as boas-noites(!) ao picaparra, o caldo de galinha na floresta, a tentativa (para alguns) de apanha de ametistas no rio ou o mergulho com os botos. Não esquecer a caipirinha-hour ao final do dia, com um pôr-do-sol sempre diferente, e as saídas nocturnas de farolada à procura de pontos brilhantes na escuridão (= jacarés, sapos e relas, noitibós, cobras, e afins). Tudo era bem-vindo na tentativa de se fazer um esboço.

O dia começava com o Sr. Luciano Pavarotti às 5.30h da manhã, seguido dos hinos português e americano, do grupo brasileiro Garantido e outras coisas, e a banda sonora estendia-se mais tarde aos sons west coast do Ipod.

Algumas tardes chuvosas foram aproveitadas para fazer desenhos do que se ia vendo e recolhendo, muitas vezes acompanhados por um delicioso bolo de maracujá e/ou bolinhos de chuva.

Não há fotos de tudo porque os motivos/temas eram constantes e o cartão estava cheio ou não havia bateria, a lente ficava embaciada ou a foto tremida.

Ficam o video e as imagens de Luis Quinta:

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

De volta...a 2010!

Finalmente de volta, aterrada no dia-a-dia citadino.
E enquanto se recupera de 15 dias de verde intenso, de árvores gigantes, de kms de floresta que passam pelos olhos como a película de um filme, de rios de várias cores percorridos em canoa, de sons e cheiros que ajudam a reter na memória os 90% de humidade do ar, a adaptação à realidade não se faz pacificamente.
Fica o banner novo de boas-vindas a 2010, e um desenho feito numa hora de almoço, no caminho casa-trabalho, enquanto se terminam alguns desenhos amazónicos que aguardam pelo scanner.

(Vista do Largo Luis de Camões)