Hoje retomei um projecto começado em 2003, que me levou por um mês à Índia, concretamente ao Estado de Goa.
Na altura, o tema foi a ligação luso-goesa, visível na arquitectura, nos hábitos e nos costumes... Conseguem imaginar o que é estar na selva, no meio do "mato", e da folhagem verde florescente surgir um campanário ou pórtico de igreja renascentista? E ouvirem-se cânticos em português, como os que nos ensinavam em criança?
Ou visitar as casas das famílias Monteiro ou Figueiredo e encontrar os discos da Amália ou os mesmos louceiros onde as nossas avós guardavam o serviço de louça dos dias de festa, e escondiam os caramelos?
Na altura, o trabalho concretizou-se numa reportagem para a revista Volta ao Mundo.
Agora, retomo o trabalho, ou melhor, a experiência vivida, numa nova abordagem, num contexto histórico, fundamentado pela participação de uma historiadora, que também partilha o gosto e fascínio pelo Oriente.
Aqui ficam alguns dos desenhos feitos na altura.
Os desenhos foram feitos a lápis e pintados a ecoline. Só assim consegui captar as cores eléctricas que se vêem por lá. Como fui na altura das monções, o tom dominante era mesmo o verde florescente dos arrozais.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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7 comentários:
Bom dia Catarina,
Que familiaridade :-))) Ainda me lembro das férias que passámos lá. Tenho saudades.
Ana Maria
Realmente... o trabalho pedia um regresso! Nada como trabalhar no local! E assim ainda faltam Macau e Japão! :-D
Quando for a altura do Japão diz alguma coisa porque eu estou sempre pronto para (re)visitar aquelas gentes...
Fixe! Um guia experiente e conhecedor daquelas bandas vem mesmo a calhar! :-) Bjs
Acompanhei a construção destes trabalhos bem de perto... merecem um olhar público, merecem um livro, uma exposição.
Miguel
Oi, Cate! Adorei seu blog, seus trabalhos! Vou linkar em meu blog pra ver sempre!... E me inspirar!
Thanks! Sempre benvindo!
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