segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

The sounds of Madeira winter

Dezembro foi o mês de conhecer a Laurissilva. Rapariga rebelde, que veste os mais variados tons de verde, dona de uma beleza estrema, desconcertante (sobretudo para quem não for devidamente agasalhado), e dada a humores repentinos: ou nos deixa envoltos na mais cerrada neblina, ou sacode, voluntariosa, as suas indisposições deixando cobrir-se por um sol radioso que nos deixa boquiabertos com a beleza das suas árvores centenárias.

A floresta da Laurissilva na ilha da Madeira é assim: uma surpresa inesperada  para os visitantes e turistas que se atrevem a deixar o conforto da costa solarenga e que, por entre trilhos e levadas, se permitem deambular pelas suas encostas e planaltos.

Da banda sonora deste cenário fazem parte o zumbir de um vento cortante, interrompido aqui e ali pelo balir das vacas e pelo piar tímido de alguns bis-bis.
Aqui ficam umas ilustrações inspiradas nesses dias.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Insustentável leveza do ser...

Papiro_ Cyperus papyrus

A guardiã...

O Chão das Artes_jardim botânico tem uma guardiã...
Chama-se Mariana, sabe uma estória sobre cada erva, arbusto ou árvore do jardim, e tem uma predileção por...melros!


sábado, 27 de outubro de 2012

A mata da Casa da Cerca


 Continuam os passeios ao Chão das Artes_ jardim botânico, na Casa da Cerca, em Almada, que nos recebe vestido de outono e nos presenteia com uma vista única sobre Lisboa.

Jardim dos Pintores

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Parabéns, Madalena!

Querida Madalena: seja bem vinda!!!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Atelier de figura humana

Durante o mês de julho frequentei na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, um workshop de figura humana, dado pelo professor Artur Ramos.
Foi uma verdadeira viagem ao desenho chamado "académico", ou seja, dado à maneiro do século XIX. 
Cada desenho compreendeu uma pose de 6 horas, sendo que os primeiros 30 minutos foram para criar a estrutura, para só posteriormente se modelar a forma. Os desenhos a carvão ditos académicos podiam demorar certa de 13 horas!!!!
Os trabalhos foram feitos utilizando a técnica do pan pastel, que permite resultados bastante encorajadores. O objetivo das aulas foi sobretudo aprender a modelar a luz e as formas, dando principal relevo aos volumes.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um dia de gravura

E foi assim mais um workshop entre amigos para os lados de Queluz, onde se aprendeu um pouco de gravura, monotipia e stencil, numa tarde solarenga de verão.
Da nespereira que nos refrescava no pátio onde trabalhávamos a matriz das gravuras, caíam repetidamente dos ramos (4) melros bebés, que vinham ora apreciar o nosso trabalho ora tentar entrar dentro de casa.
Os resultados foram interessantes e deixaram a vontade de repetir e aprender mais.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A nova princesa

Chama-se Madalena e é a minha sobrinha mais nova! 
Mais motivos para ir ao norte!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Há um ano atrás...

...por esta altura, quatro marialvas embarcavam na aventura de tentar desenhar, ilustrar Istambul...
De mochilas às contas, cheias de material de desenho, cadernos, gravadores e muita expectativa. Com lápis ou pincel na mão, foi-se desbravando e conhecendo (o centro d)a cidade ao ritmo que os desenhos permitiram... lento, mas a saborear todo o seu encanto e musicalidade.

domingo, 1 de abril de 2012

O Chão das Artes II

Algodoeiro (Gossypium herbaceum L.)

Espontâneo nas regiões tropicais, tornou-se numa das plantas mais cultivadas de todo o mundo. Foi introduzida na Europa pelos árabes. Com as fibras do algodão produzem-se telas e papel. As telas de algodão são adequadas a formatos pequenos, até 1 a 2 metros, e têm uma claridade especial.

Ricínio (Ricinus communis L.)

Originária de Africa, o cultivo desta planta é muito antigo, pelo que atualmente, encontra-se por todas as regiões quentes do planeta. Das sementes desta espécie extrai-se o óleo de rícino, um purgante que ainda hoje é utilizado na industria de pintura e de vernizes.

Aloé (Aloe vera)

De origem desconhecida, encontra-se amplamente distribuída nas regiões tropical e sobtropical. Produz uma goma com tom violeta – curcuma escura, utilizada como tinta.

quinta-feira, 1 de março de 2012

O Chão das Artes

Assim se chama o jardim botânico da Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea, em Almada, que tem sido palco e laboratório da minha tese de mestrado. Este jardim tem a particularidade de todas as espécies que nele se encontram, terem uma aplicação nas Artes Plásticas. Aqui ficam algumas das espécies que tenho vindo a ilustrar e a estudar.
Videira (Vitis vinifera L.)

Com origem na Ásia, é cultivada em todo o mundo.
A partir de rebentos de videira extrai-se tinta negra e, através da carbonização dos ramos jovens, obtém-se o lápis de carvão.
Dragoeiro (Dracaena draco L. )

Originária da Macaronésia, expandiu-se por todo o mundo devido à sua plantação em jardins orçamentais e a aplicações medicionais. A resina era aproveitada para a obtenção de certos tipos de vermelho.
Fustete (Cotinus coggygria Scop.)

Nativa da Europa Meridional e da Ásia Menor.
Planta tintureira utilizada, desde a Antiguidade até ao início do século XX, para tingir lã e seda. Consoante o mordente aplicado, a madeira desta espécie confere às fibras tons de amarelo, laranja ou vermelho.

Tília (Tilia cordata Miller )

Habita a maior parte da Europa, com maior incidência no centro e sul.
A madeira desta espécie é uma das mais usadas em algumas escolas europeias de pintura, para painéis, fundos e retábulos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O que é o Amor?

Já está nas bancas o livro " O que é o Amor?", com versos de José Jorge Letria.
Este livro foi pintado em 2006, e surge agora reeditado pela Clube do Autor, com novo design e nova capa.
Os versos, esses, continuam intemporais e a fazer sonhar...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pais&filhos

Aqui ficam alguns exemplos da minha participação mensal na revista Pais&filhos, durante o ano de 2011. Através de uma parceria com a agência BMS e com a Klorane, procurou-se contar as peripécias e as descobertas da personagem, a Teresinha.
Esperemos que a história venha a evoluir para o formato de conto/livro.




terça-feira, 31 de janeiro de 2012