É difícil descrever tudo o que se viveu, descobriu e desenhou, mas ficam alguns dos meus pontos altos da expedição:
- o dia das árvores gigantes, as sumaúmas;
- o encontro (de binóculos) com as lontras-gigantes;
- a visita da preguiça que deve ter apanhado o susto da vida;
- o túnel dos morcegos, o ninho dos caciques, a árvores repleta de ciganas - hoatzins -, os bandos de papaios a cortarem o céu, os guarda-rios (aos montes) a perscrutar as margens, as boas-noites(!) ao picaparra, o caldo de galinha na floresta, a tentativa (para alguns) de apanha de ametistas no rio ou o mergulho com os botos. Não esquecer a caipirinha-hour ao final do dia, com um pôr-do-sol sempre diferente, e as saídas nocturnas de farolada à procura de pontos brilhantes na escuridão (= jacarés, sapos e relas, noitibós, cobras, e afins). Tudo era bem-vindo na tentativa de se fazer um esboço.
O dia começava com o
Sr. Luciano Pavarotti às 5.30h da manhã, seguido dos hinos português e americano, do grupo brasileiro Garantido e outras coisas, e a banda sonora estendia-se mais tarde aos sons
west coast do
Ipod.
Algumas tardes chuvosas foram aproveitadas para fazer desenhos do que se ia vendo e recolhendo, muitas vezes acompanhados por um delicioso bolo de maracujá e/ou bolinhos de chuva.
Não há fotos de tudo porque os motivos/temas eram constantes e o cartão estava cheio ou não havia bateria, a lente ficava embaciada ou a foto tremida.